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6 fatos que eu não sabia sobre amamentação antes de me tornar mãe

Leitoras contam suas surpresas quanto à produção e a composição do leite, a fome e a sede que uma lactante sente e outros acontecimentos inesperados

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 2 ago 2017, 20h39 - Publicado em 2 ago 2017, 19h43
Bebê mamando
 (mocker_bat/Thinkstock/Getty Images)
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Por mais que se informe, planeje e se prepare, nenhuma mulher escapa das surpresas da amamentação quando passa a viver o contato corpo a corpo e olhos nos olhos com o bebê. Muitos conhecimentos se confirmam, é verdade, mas o inesperado… Ah, ele fala alto e torna cada repertório materno único.

Perguntamos às nossas leitoras no Facebook e no Instagram o que elas não sabiam sobre amamentação antes de se tornarem mães. Veja aqui o que elas contaram!

1. Que quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido

O tempo para a descida do leite varia muito de mãe para mãe, mas depois que ele chega de vez para substituir o colostro, o processo é universal: quanto mais o bebê mamar (e a mãe cuidar da própria hidratação e do descanso), mais leite será produzido.

“Eu não sabia que a maior parte do leite é feita só na hora que o bebê mama. Não sabia que, enquanto eu amamentasse, eu teria leite. Achei que chegaria um belo dia e ‘pá’, acabaria o leite”, contou Mariana Leite. A mãe Stephanie Eilert também se surpreendeu com essa produção instantânea: “Eu não sabia que, durante a mamada, o corpo produz cerca de 80% do leitinho, ali, na hora!”

Já Alyne Andrade Gonzales ficou impressionada com como isso é fisicamente perceptível: “Eu não sabia que dava pra sentir o peito enchendo”.

2. Que o leite materno produz anticorpos para as necessidades do bebê

Há quem acredite no mito do leite fraco, mas ainda bem que sempre é tempo de desconstruir esse tipo de ideia falsa. Foi o que aconteceu com Debora Ferreira, como ela afirmou: “Eu não sabia que não existia leite fraco e que o leite tem anticorpos capazes de colaborar com a imunidade do bebê”.

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É verdade: o contato da saliva do bebê com os ductos mamários possibilita que o organismo da mãe produza anticorpos de acordo com as necessidades do bebê. Se ele estiver resfriado, por exemplo, o leite se adequa para fornecer “medicamento natural” para o pequeno.

Priscila Machado também não tinha ideia disso: “Eu não sabia que o corpo da mãe é capaz de produzir anticorpos para transmitir pelo leite materno caso o bebê tenha alguma infecção”.

3. Que amamentar dá muita sede e muita fome

No período de amamentação, o corpo da mãe precisa repor constantemente os líquidos e nutrientes. Resultado: sede e fome, o que pega muitas mulheres de surpresa.

Beatriz Freire definiu como “uma sede desesperadora” e Thais de Souza confessou que “não sabia que teria tanta fome e sede – muitaaaa, eu tenho muita sede”. Já Fernanda Gorski achou a mudança no apetite mais marcante. “Não sabia que amamentar dava tanta fome… Agora entendo porque algumas mamães ganham peso depois que o bebê nasce”, observou.

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4. Que a pega correta é importante para evitar fissuras e dor no começo

Mãe de Renata e grávida de Lis, Raquel não sabia que a pega incorreta poderia causar feridas nos seios. “Achava que era somente porque o peito não estava acostumado com aquilo”, afirmou. Por isso, o bebê deve abocanhar toda a aréola da mãe (ou grande parte dela), não apenas o bico – inclusive para estimular a produção de leite.

5. Que existe a mastite

A mastite é uma inflamação da mama causada por leite represado nos ductos mamários ou por lesões no mamilo. Mas nem todas as futuras mamães sabem disso e muitas acabam sendo surpreendidas pelo inchaço, vermelhidão e dor que ela traz.

“Não sabia sobre mastite, que o importante é a entrega do leite e não a produção. Não adianta se preocupar com a produção se o bebê não consegue sugar todo o leite, podendo causar mastite”, relatou Thais Chagas.

6. Que a amamentação pode até ter percalços, mas é a melhor experiência da vida

“Eu não sabia que o bebê poderia nascer sem saber mamar. Que se a pega não for correta, pode ser a pior dor do mundo. Que as pessoas têm um preconceito enorme contra as mães que amamentam por mais de 6 meses. Que falta apoio por parte de ‘profissionais’, família, conhecidos. Que é o maior ato de amor. Que traz aconchego. Que não só alimenta, mas protege e cria vínculo”, declarou poeticamente Danielli Sirqueira Astolphi.

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Tatyara Feitosa partilha deste sentimento e também destacou a superação das dificuldades iniciais: “Não sabia que amamentar é a coisa mais maravilhosa do mundo. Mas que passamos por muita dificuldade até tudo se ajustar. Não sabia que a descida do leite é algo tão incrível, que vem de uma vez e nossos seios lotam de leite. Não sabia que a conexão entre mãe e bebê no momento de amamentar é tão grande”.

“É emocionante e inexplicável”, definiu Alice Piedade. “Eu não sabia que amamentar é a coisa mais maravilhosa do mundo, tinha muito medo por conta de relatos… Dói, mas nada supera a sensação, a emoção e o amor que existe nesse momento”.

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