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7 dicas para montar um quarto funcional para a criança

As principais sugestões de especialistas para criar um espaço confortável, que dê autonomia e reflita a identidade do pequeno.

Por Carla Leonardi
16 jun 2022, 14h00

Desde que se descobre a gravidez, o quarto do bebê que vem por aí já passa a ocupar a cabeça de mamães e papais. Seja pela escolha das cores, dos papéis de parede, dos móveis… São tantas opções que fica mesmo difícil se decidir. Além disso, muitas vezes o espaço é pequeno e é preciso ainda pensar em questões como praticidade e segurança. Levando em conta essas dificuldades, nós conversamos com as arquitetas Caroline Monti e Amanda Cristina para ajudar nessa missão!

Confira, a seguir, os principais pontos para levar em consideração na hora de planejar o quarto da criança.

1. O estilo do quarto

Se seu filho ainda não veio ao mundo ou, por enquanto, é bebê, a escolha do estilo ainda é 100% baseada no seu gosto. Das ideias mais modernas e lúdicas, com bastante diversidade de cores e texturas, ao clássico atemporal, com cores neutras e detalhes em madeira, vale escolher o que você acha que faz mais sentido para sua família. Já quando a criança é maior, é interessante criar um espaço em que ela se reconheça e que reflita a identidade dela. Incluir brinquedos, adesivos ou até roupa de cama temática de algum personagem de que ela gosta, por exemplo, pode dar um toque a mais no quarto.

Decoração de quarto infantil
(Evertec Arquitetura/Foto: Henry Lopes/Divulgação)

2. Autonomia para a criança

É sempre bom trazer autonomia, deixando as coisas de fácil acesso para os pequenos conseguirem pegar e usar“, destacam as arquitetas. Para isso, cestos de brinquedos no chão, prateleiras baixinhas para livros e nichos são ideias para que eles peguem e guardem sozinhos os objetos. “É legal também ter um espaço em que a criança possa desenhar para trabalhar a criatividade“, complementam Caroline e Amanda. Para isso, uma lousinha em altura adequada, um pedaço da parede com cobertura de lousa (que pode ser colada em formato de adesivo) ou até mesmo um suporte de rolo de papel para desenho (que a criança vai desenrolando e cortando conforme usa) são ótimas pedidas para que ela faça as atividades sem precisar de ajuda.

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3. Móveis funcionais

No começo, pode até parecer que não, mas os pequenos crescem rapidinho. Por isso, é interessante apostar em um mobiliário que possa ir se adaptando conforme os anos passam. “Os móveis funcionais são ótimos para transformar o quarto sem precisar trocar tudo novamente. Um baú, por exemplo, é perfeito para guardar os brinquedos das crianças e não deixar o ambiente bagunçado – já no futuro, pode servir para guardar papéis ou até mesmo roupas. Um berço também pode se transformar em cama, acompanhando o crescimento da criança”, lembram as profissionais. Ainda nesse quesito, vale procurar peças com cantos arredondados para prevenir acidentes, lembrando que berços precisam ter certificação do Inmetro.

4. Paredes coloridas

Adaptando os móveis ao longo do crescimento dos filhos, você pode fazer grandes mudanças apenas trocando as cores das paredes ou itens menores, como prateleiras. Aqui, vale soltar a criatividade, mas ponderando os efeitos que os tons escolhidos podem ter. “Precisamos pensar no dia a dia e no que aquilo vai remeter à criança. Um quarto muito colorido e com cores fortes pode agitá-la, deixando de ser um espaço aconchegante para dormir”, alertam as arquitetas, que sugerem opções de tinta ou papel de parede que tragam mais calma e aconchego, como nuances claras.

Quarto infantil
(Evertec Arquitetura/Foto: Henry Lopes/Divulgação)
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5. Opções mais em conta

Segundo Caroline e Amanda, o uso de papéis de parede é muito frequente nos quartos infantis, até porque, hoje em dia, eles são mais modernos e fáceis de limpar. Porém, podem ter um custo elevado. Uma dica para fugir deles, mas ainda assim caprichar na decoração, é apostar em adesivos de parede, que são mais baratos, mais fáceis de aplicar e que você pode ir mudando conforme a criança cresce e muda de gosto.

6. Aconchego sem poeira

É possível criar um ambiente aconchegante diminuindo a quantidade de poeira para evitar alergias e outros problemas respiratórios. Para isso, é melhor não optar por carpete e escolher um tapete antialérgico e sem pelo alto, pois assim ele acumula menos pó e a lavagem fica mais fácil. Cortinas com tecidos leves, como o voil, também são uma ótima opção e ainda ficam uma graça.

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7. Aproveitamento de espaços

Se o quarto do seu filho é pequeno, tente aproveitar ao máximo a área, pensando no dia a dia da criança e nas necessidades dela. Elevar a cama, por exemplo, garante um ótimo espaço na parte de baixo para brincar e estudar. Para os maiores, é o lugar ideal para um bancada. Em camas no chão, os gavetões por baixo do estrado ou o box baú são essenciais para ter mais lugares para armazenamento. O melhor é investir na marcenaria sob medida, mas, se o preço for muito salgado, móveis multifuncionais (como berço com cômoda acoplada ou banco-baú) podem ser uma boa opção!

Quarto infantil
(Evertec Arquitetura/Foto: Henry Lopes/Divulgação)
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