Dicas para reaproveitar o enxoval do primeiro filho para o próximo bebê
Se forem bem conservadas, algumas peças do irmão mais velho podem dar as boas-vindas ao caçula
Dá um aperto no coração ver os itens do enxoval do bebê, que foram escolhidos com tanto carinho, perdendo sua função aos poucos (ou não tão aos poucos assim), à medida que o pequeno cresce. Se as roupinhas começaram a ficar apertadas e alguns acessórios já não são mais usados, está na hora de pensar em como reaproveitar as compras para o recém-nascido.
É possível guardar os itens de recordação, doar e, se há outra gestação sendo planejada em breve, um dos caminhos é reaproveitar o enxoval de um filho para outro. “Essa é a aposta mais econômica e ecológica! Sou a favor da reutilização, mas sempre indico redobrar os cuidados nessa hora”, explica Lory Buffara, CEO e consultora de enxoval da Mommys Concierge (@mommysconcierge).
O reaproveitamento é positivo. Porém, nem todos os produtos do primeiro filho poderão ser guardados para o irmãozinho. Com ajuda da especialista, listamos os cuidados que os pais tomar antes de colocar a sugestão em prática.
Aposte em produtos com qualidade
Se a ideia é reaproveitar o enxoval, o planejamento começa na hora das compras. Invista em itens com boa qualidade, em termos tecnológicos e de durabilidade. “Os produtos de bebê estão cada vez mais desenvolvidos. Aqueles que são muito antigos podem não ser uma boa opção. É interessante pesquisar e optar pelos melhores lançamentos”, indica Lory.
Para as roupinhas, por exemplo, as fabricadas com tecidos de fibras naturais (como algodão pima, linho ou lã) são a melhor aposta – ainda que pese um pouco mais no bolso. “Sempre brinco com as minhas clientes: o barato sai mais caro depois. Os produtos de qualidade vão ser mais resistentes e durar mais tempo”, completa.
Conserve bem o enxoval
Antes dos seis meses de idade, a higienização de todos os acessórios e brinquedos do bebê precisa ser frequente – feita uma vez ao dia ou toda vez que caírem no chão. Depois deste período, faça uma boa esterilização na hora de armazenar os objetos que não serão mais usados. Álcool 70% e produtos de limpeza especiais para bebê serão seus maiores aliados.
Na hora de lavar as roupinhas, verifique sempre a etiqueta com as instruções. “No Brasil, os materiais são bem variados, por isso, o cuidado deve ser maior”, alerta Lory. O sabão deve ser neutro e não há necessidade de usar amaciante. Finalize com uma boa passada na peça. “Assim, você também está matando as bactérias”, continua a especialista.
Selecione os melhores itens
Não adianta sair guardando o enxoval inteiro do bebê, uma vez que dificilmente todas as peças serão reaproveitadas. “Conserve somente os itens que estão em ótimo estado”, orienta Lory. Não é indicado guardar produtos muito pessoais, como mamadeiras. “Selecione também os remédios ou cosméticos observando sempre a validade, e o ideal é eliminar as roupas que estão desgastadas (com bolinhas ou sem costura)”, pontua.
A segurança deve vir em primeiro lugar. Não deixe de checar o estado de produtos como a cadeirinha do carro ou o bebê conforto. “Confirme se os itens mais importantes precisam de alguma revisão”, alerta. Adquirir peças usadas por outra criança para compor o enxoval também é valido, desde que os pais tomem algumas precauções.
“Primeiro, fale com parentes ou amigos e, só em um segundo momento, verifique brechós”, explica Lory. Hoje, existem lojas online que conferem a qualidade dos produtos antes de revender. Mas, se for fazer uma compra independente, procure por peças praticamente novas, com pouco uso. “É importante que esses itens sejam higienizados da forma correta. Afinal, não queremos que algo possa machucar ou fazer mal ao bebê”, completa a especialista.
