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O relato desta mãe nos faz lembrar que crianças também têm dias ruins

Depois de um dia desafiador com o filho caçula, Nicki Snyder deixou um conselho para mães e pais lidarem melhor com as frustrações da criança.

Por Isabelle Aradzenka
28 fev 2022, 14h00
nicki_snyder
 (Instagram/Reprodução)
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Com um olhar empático para todo o processo que os pequenos vivem, enquanto gerenciam tantas emoções e situações no seu desenvolvimento, somos convidados a lembrar que nem todos os seus dias serão fáceis e de bom humor. É como se, nestes momentos, toda aquela energia que eles geralmente apresentam simplesmente desaparecesse de uma hora para outra, dando lugar a emoções desafiadoras, como a tristeza e irritação.

O problema é que, no meio da correria do dia a dia e todos os perrengues que nós, adultos, estamos acostumados a enfrentar, podemos acabar minimizando os sentimentos das crianças e nem sequer perceber que estamos fazendo isso.

Com a mãe e diretora de marketing Nicki Snyder, de 37 anos, a situação caminhava exatamente para este rumo após ela notar algumas atitudes incomuns de seu filho caçula na volta da escola. Naquele dia, o pequeno de cinco anos foi para a aula bem animado como em todas as manhãs, mas no final da tarde, no caminho para casa, ele parecia diferente, como se estivesse emocionalmente exausto.

“Para ele, a maneira como eu dirigia o carro estava ventando demais. As brincadeiras de seu irmão resultaram em um colapso irracional dentro do veículo e, ao chegar em casa, ele até disse ‘não’ para o convite de brincar com sua melhor amiga que mora na casa ao lado. Foi definitivamente um dia ruim, muito ruim. Ele estava claramente desgastado”, compartilhou Nicki no fórum Today Parenting Team.

Diante do comportamento do filho, a primeira reação dela foi tentar dizer ao pequeno deveria “parar de exagerar”. “A mãe trabalhadora e cansada que há em mim instintivamente queria dizer a ele para relaxar. Eu tinha o jantar para fazer, roupa para lavar e três filhos para cuidar sem ter que lidar com reclamações incessantes. Mas eu me contive e olhei, com o coração aberto, para o meu parceirinho sempre animado e otimista e simplesmente perguntei se ele estava bem. Ele não estava!”, desabafou a publicitária.

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Acolhendo a sobrecarga da criança

Ao perceber que o filho estava de fato emocional e fisicamente cansado, pelo motivo que fosse, Nicki deixou a ideia de “exagero” de lado e decidiu apenas abraçá-lo, permitindo que ele chorasse em seus ombros. Passada a crise de lágrimas, a mãe fez um jantar diferente com a família e até uma sessão de fotos para animar o filho.

Após a ocasião descontraída na casa, Nicki decidiu repetir a pergunta que havia feito horas antes ao filho e, dessa vez, a resposta veio diferente. “O seu sorriso tinha voltado. Perguntei-lhe se estava bem e: ele estava!”, contou no fórum. Logo depois de passar por este episódio com o filho caçula, a mãe compartilhou um lembrete para incentivar os demais pais a acolherem com mais empatia os dias nublados dos pequenos.

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“Todos nós precisamos olhar além das nossas frustrações e nos lembrar de que os pequenos também ficam sobrecarregados. Ele tem 5 anos e está enfrentando este mundo estranho, tentando trabalhar com grandes emoções em um corpo tão pequeno, ser sempre positivo e encontrar o seu sorriso. Às vezes, a melhor coisa que podemos fazer é perguntar se eles estão bem. Estou feliz por ter feito isso hoje!”, refletiu.

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