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Voo childfree: a polêmica dos aviões com área restrita para crianças

A companhia aérea que passou a vender bilhetes em uma zona da aeronave só com adultos tem dado o que falar. Entenda!

Por Carla Leonardi
18 set 2023, 13h28

Você já ouviu falar em childfree? A palavra significa, em português literal, “livre de crianças”, e é usada para fazer referência a espaços em que os pequenos não são aceitos. Atualmente, há diversos hotéis, por exemplo, que só hospedam adultos – inclusive no Brasil. A ideia é que pessoas sem filhos (ou que estão viajando sem eles) não lidem com hábitos infantis absolutamente naturais, como gritos, choros e correrias.

O assunto, como é de se esperar, gera muita polêmica, e voltou à discussão com o anúncio de uma companhia aérea que, recentemente, passou a vender passagens para uma zona da aeronave sem crianças. Entendido como um conforto extra, os passageiros terão que desembolsar por volta de 100 euros a mais para viajar nesse espaço sem os turistas-mirins.

A iniciativa é do grupo europeu Coredon em parceria com a companhia espanhola World2fly, e começará por uma rota específica a partir de novembro deste ano: Amsterdã (Holanda) – Curaçao (uma ilha do Caribe).

bebê sorrindo em cadeira de avião
(Charles Gullung/Getty Images)

A polêmica do childfree

Nas redes sociais, a notícia tem dado o que falar. Enquanto alguns acharam a ideia boa, outros criticam a separação de passageiros. Entre os comentários que concordam com a medida, estão pessoas que relatam se incomodar com o choro dos pequenos ou com os chutes na poltrona e, também, mães e pais que dizem se sentir mais confortáveis dessa forma.

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Já em meio aos comentários negativos, muitos ressaltam que crianças não são uma categoria “à parte” da sociedade. “Troque ‘crianças’ por ‘idosos’ e veja como isso é problemático“, comentou uma internauta.

No Brasil, nenhuma companhia aérea ainda resolveu seguir o mesmo caminho e, por isso, a questão não chegou a ser discutida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Porém, nada impede que a moda logo aterrisse por aqui – aí, sim, a agência poderá se posicionar a respeito.

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