Picadinhas do amor e trombofilia: 30 fotos de histórias de superação
A ideia é registrar os bebês perto das injeções que foram aplicadas durante todos os dias da gravidez. Emocione-se com os cliques.
Por Luísa Massa
Atualizado em 29 jun 2020, 16h33 - Publicado em 11 Maio 2018, 11h22
Até onde você iria para dar à luz e ter o seu filho nos braços? As mulheres com trombofilia – uma condição caracterizada pela predisposição de formar coágulos e obstruir vasos – passam por alguns desafios durante a gravidez. “A pessoa pode ter trombofilia de origem genética, ou seja, ela recebe um gene que tem essa característica ou ela pode desenvolver durante a vida um quadro adquirido”, explica Alberto d’Auria, obstetra da maternidade Pro Matre Paulista, de São Paulo.
Segundo o especialista, entre os fatores que aumentam a incidência do problema estão as mulheres diabéticas, obesas, que tiveram algum tipo de tumor ou mesmo miomas que comprimiram os vasos sanguíneos. O fato é que a enfermidade merece atenção especial na gestação porque, se não for tratada com cuidado, pode levar ao abortamento.
“No início da gravidez, a mulher tem vasos bem pequenos e se eles sofrerem a ação da trombofilia e começarem a trombosar, não vão mais permitir a passagem de sangue para o bebê. Se, por acaso, essas microtromboses não forem suficientes para obstruir totalmente a passagem de sangue, nós teremos fetos que vão evoluir com restrição de crescimento”, aponta o obstetra.
As mulheres que têm tendência ou apresentam o problema devem manter alguns cuidados específicos: investir em meias elásticas, ficar de olho na balança, evitar viagens de avião e permanecer muito tempo em uma posição, manter a hidratação e também usar anticoagulantes durante a gravidez e um tempo depois do parto – cerca de 40 dias ou até 6 semanas, dependendo do caso e da conduta médica adotada.
“Na maioria das vezes, o tratamento na gestação é feito por meio de injeçõessubcutâneas que são aplicadas no abdome (na região em volta do umbigo), no braço ou na face interna da coxa. Elas não são muito doloridas, mas precisam ser ministradas todos os dias. Eu recomendo que o pai da criança fique responsável por essa tarefa porque acho importante que ele participe desse momento”, afirma Alberto.
Com acompanhamento de especialistas e tratamento adequado, o esperado é que a mãe e o filho fiquem bem. Para mostrar essa história de superação, algumas famílias têm adotado a prática de tirar fotos dos bebês perto das injeções, chamadas popularmente de “picadinhas do amor”. Também há mães que escolhem registrar esse momento especial ainda na gestação, celebrando a barriga. Reunimos imagens compartilhadas no Instagram que mostram exatamente isso. Confira e emocione-se!