Tem gente que já sabe o nome do filho muitos anos antes da gravidez. Outras pessoas, porém, podem ter tanta dificuldade que praticamente ficam a ponto de jogar uma moeda para o alto logo após o parto. Se você está no segundo grupo (talvez de forma não tão extrema), essas dicas podem ajudar!
Convenhamos: não é uma escolha fácil. Tradicionalmente, a missão dos pais ao escolher o nome dos filhos significava definir a forma como elas seriam conhecidas pelo resto da vida. Embora hoje em dia as leis permitam ir a um cartório e mudar o nome com certa facilidade na idade adulta, ainda assim a escolha tem um peso inescapável sobre a infância das crianças.
Por isso, é importante escolher bem para não se arrepender. Preparamos algumas sugestões de como fazer isso.
1. Escolha um nome que represente algo para você
Nomes bíblicos, personagens de filmes ou livros que marcaram sua vida, artistas, cientistas famosos, líderes históricos ou atletas… vale (quase) tudo na hora de escolher um nome. Mas lembre-se: esse é um momento importante na sua vida, e um nome marcado na sua história ajuda a ter mais certeza da escolha.
2. Homenagens familiares são um clássico
Que o digam os intermináveis Aureliano Buendía, de Cem anos de solidão, a obra clássica de Gabriel García Márquez. Nomes homenageando parentes (sejam os próprios pais, os avós, algum tio ou padrinho querido…) estão entre as opções mais antigas da história da humanidade. É uma variação do tema anterior: levar adiante o legado familiar é outra maneira de valorizar o que representa algo para os pais.
3. Evite escolher sem ouvir outras pessoas
Quem já esperou uma criança sabe bem: não falta quem dê pitaco na hora de nomeá-la. A escolha do nome é pessoal e deve ser um momento íntimo dos pais, mas não custa nada ouvir as opiniões ao redor para testar se a escolha faz sentido e não causa muita estranheza. Só não deixe que outras pessoas tomem a decisão por você.
4. Apelidos em potencial não devem ser ignorados
Há nomes que estão condenados a ser pouco usados ao longo da vida, porque os apelidos tomam conta. Os vários Franciscos que são chamados apenas de Chico podem atestar. Se você não se importa com isso, tudo bem — porém, caso prefira que sua criança seja chamada mais pelo nome do que pelo apelido, é bom considerar o que pode ocorrer com as opções em sua lista.
5. Cuidado com as invenções
Muitos pais gostam de abusar da criatividade nesse momento, mas é bom colocar o pé no freio. Pense bem se o nome que lhe agrada não vai causar muita estranheza em quem vai conviver com aquela criança, muito menos expô-la a situações desconfortáveis com os futuros coleguinhas.
6. Pesquise os significados
Se mesmo com todas as dicas anteriores você ainda não tiver chegado a uma decisão, outro caminho é ir para os significados dos nomes. Talvez um nome por si só não lhe diga nada, mas sua origem e os elementos que aos quais ele faz referência, por exemplo, podem ser o empurrãozinho que faltava para se decidir por uma determinada opção.
7. Nomes compostos podem ajudar os indecisos
Já se você é daqueles que têm opções de sobra, e a dúvida mesmo é qual delas usar, os nomes compostos podem ser uma boa pedida. Reduza suas alternativas a dois nomes e coloque-os lado a lado. É uma opção que também dá uma escolha a mais para a criança na hora em que ela puder decidir como prefere ser chamada.