Mariana Ferrão relata sua experiência com o parto normal: “Era um sonho e me preparei para ele”
A apresentadora do Bem Estar defendeu a escolha do parto normal na segunda gravidez, depois de já ter feito uma cesárea do primeiro filho

Na quinta-feira 25, Mariana Ferrão deu à luz ao seu segundo filho, João. O bebê veio ao mundo pesando 3,5kg e com 50 cm de parto normal, como era desejo da mãe.
Um dia após o nascimento, a apresentadora do programa Bem Estar, que também é mãe de Miguel, de 2 anos, fez um relato emocionante sobre a escolha do parto. Segundo ela, sempre que contava que queria o modo natural, muitas pessoas – inclusive, médicos que participaram do programa – diziam que ela não poderia, já que o primeiro tinha sido uma cesárea. “No final, cansei de ser sincera. Já tava falando pra todo mundo que o Miguel tinha nascido de parto normal também. Era a única forma das pessoas concordarem que o João ia ser assim e pararem de dar palpite sobre meu parto”, desabafou.
E Mariana não está equivocada. Nada impede que a mãe que tenha feito uma cesárea tenha posteriormente um parto natural. Claro que se o primeiro procedimento for muito recente, poderá acarretar em complicações, mas apenas o médico que acompanhou a gravidez toda poderá dizer qual a maneira mais indicada de trazer o bebê ao mundo.
Se for como no caso da jornalista, que se passaram dois anos entre um filho e o outro, não há problema.”Quando a mulher passa por um parto cesariano, o útero é cortado e depois costurado. Esse intervalo de dois anos é importante porque, durante as contrações, o útero pode se romper e causar hemorragia interna”, esclarece Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo.
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Feliz com o nascimento do pequeno, Mariana compartilhou com seus seguidores o motivo da escolha do parto: “Por que eu queria tanto um parto normal? Pra viver a experiência, para o João poder escolher a hora de vir ao mundo, pra estar mais pronto pra esta dura experiência da vida, pra ter uma recuperação mais rápida e poder amamentar sem sentir dor no corte, pra me sentir forte, pra poder pegar o Miguel no colo logo, pra entender o poder transformador do parto, pra entrar em contato com algo primitivo, feminino, pra vencer a dor, pra conhecer a dor, pra descobrir o meu corpo, os meus limites, pra experimentar, pra ter uma lembrança diferente da primeira, pra o meu corte da cesárea não abrir de novo, pra eu sentir menos dor no pós-parto, pra poder dizer que consegui, pra ser lindo como foi! As razões são tantas e muitas ainda estão aqui dentro um pouco indecifráveis”.
Veja o relato completo de Mariana: